Pois é, amigas, essa foi a minha escolha!!
Acredito que a decisão mais acertada, minha princesinha vai
ficar com a minha sogra, um lar cheio de harmonia, amor, carinho e acima de
tudo todas as atenções voltadas para ela. Isso é maravilhoso, não?!
Nem tanto... Exige também cuidados e principalmente atribui
medo e insegurança como em qualquer uma das outras duas alternativas.
Apesar da ligação forte que a minha baixinha tem com a vó
precisamos de um período de adaptação, que iniciaremos na segunda-feira e
depois conto aqui para vocês.
É preciso também ter uma agenda, igual a das escolinhas,
para ter por escrito todas as informações importantes do bebê e para poder
trocar informações quando o tempo é muito curto para uma conversa.
Além disso, é preciso conversar de forma franca com a pessoa
que vai cuidar do bebê e dividir a forma de criação, alimentação e cuidados em
geral. É fundamental esse alinhamendo de ideias para que a rotina do bebê não
sofra alterações bruscas e para que com o tempo não surjam intrigas entre as
partes envolvidas.
Graças a Deus tenho um relacionamento tranquilo, estavel e
aberto com a minha sogra o que possibilitou termos esse espaço para adaptação,
implantação da agenda e principalmente o consenso na forma de cuidar da nossa
princesinha.
Agora você deve estar pensando: “Nossa que perfeito, essa
mamãe não tem o que reclamar.”
É aí que vocês se enganam...
Ás vezes penso que estou ficando maluca, mas tenho muito
medo e insegurança de deixar o meu bebê com a vovó, mesmo sabendo que para a
Maria e para mim é mais do que uma benção poder contar com a minha sogra.
O que vou dizer agora nem me parece coisa de mãe e sim de
criança imatura, mas eu estou com ciúmes da minha sogra!!
É difícil admitir isso e espero que ela não fique chateada
com esse meu sentimento... só que é tudo tão perfeito que tenho medo da minha
filha gostar mais da avó do que te mim...
- Será que ela quando eu chegar ela vai sorrir para mim e
querer o meu colo?
- Será que o dom de acalma-lá e fazer ninar quando ninguém
mais consegue, ainda vai ser meu?
- Será que ela vai falar mamãe primeiro?
Será, será e será...
Sei que essa insegurança toda é normal, afinal até agora eu
era a única referência da minha filha e que provavelmente esse meu medo seja
algo rídiculo e infundado, mas o que fazer para que o meu coração não se
aperte?!
A cada dia o momento de voltar a trabalhar está mais
próximo, retorno dia 14, e estou cada vez pior. Me pergunto: pq?
A escolha a meu ver foi a mais acertada, não conseguiria
deixar a Maria em uma escolinha que eu não confiasse cegamente e muito menos
com uma bába... O que me parece é que independente da escolha que fizemos o
sofrimento com a separação será sempre o mesmo. Intenso e doloroso!
Nos próximos dias venho aqui relatar como está sendo a nossa
adaptação... Minha, da Maria e da vovó.
Abraços angustiantes e bom domingo.
Gisa.
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