sábado, 5 de maio de 2012

Maternidade X Trabalho: A VOVÓ


Pois é, amigas, essa foi a minha escolha!!

Acredito que a decisão mais acertada, minha princesinha vai ficar com a minha sogra, um lar cheio de harmonia, amor, carinho e acima de tudo todas as atenções voltadas para ela. Isso é maravilhoso, não?!

Nem tanto... Exige também cuidados e principalmente atribui medo e insegurança como em qualquer uma das outras duas alternativas.

Apesar da ligação forte que a minha baixinha tem com a vó precisamos de um período de adaptação, que iniciaremos na segunda-feira e depois conto aqui para vocês.

É preciso também ter uma agenda, igual a das escolinhas, para ter por escrito todas as informações importantes do bebê e para poder trocar informações quando o tempo é muito curto para uma conversa.

Além disso, é preciso conversar de forma franca com a pessoa que vai cuidar do bebê e dividir a forma de criação, alimentação e cuidados em geral. É fundamental esse alinhamendo de ideias para que a rotina do bebê não sofra alterações bruscas e para que com o tempo não surjam intrigas entre as partes envolvidas.

Graças a Deus tenho um relacionamento tranquilo, estavel e aberto com a minha sogra o que possibilitou termos esse espaço para adaptação, implantação da agenda e principalmente o consenso na forma de cuidar da nossa princesinha.

Agora você deve estar pensando: “Nossa que perfeito, essa mamãe não tem o que reclamar.”

É aí que vocês se enganam...

Ás vezes penso que estou ficando maluca, mas tenho muito medo e insegurança de deixar o meu bebê com a vovó, mesmo sabendo que para a Maria e para mim é mais do que uma benção poder contar com a minha sogra.

O que vou dizer agora nem me parece coisa de mãe e sim de criança imatura, mas eu estou com ciúmes da minha sogra!!

É difícil admitir isso e espero que ela não fique chateada com esse meu sentimento... só que é tudo tão perfeito que tenho medo da minha filha gostar mais da avó do que te mim...

- Será que ela quando eu chegar ela vai sorrir para mim e querer o meu colo?

- Será que o dom de acalma-lá e fazer ninar quando ninguém mais consegue, ainda vai ser meu?

- Será que ela vai falar mamãe primeiro?

Será, será e será...

Sei que essa insegurança toda é normal, afinal até agora eu era a única referência da minha filha e que provavelmente esse meu medo seja algo rídiculo e infundado, mas o que fazer para que o meu coração não se aperte?!

A cada dia o momento de voltar a trabalhar está mais próximo, retorno dia 14, e estou cada vez pior. Me pergunto: pq?

A escolha a meu ver foi a mais acertada, não conseguiria deixar a Maria em uma escolinha que eu não confiasse cegamente e muito menos com uma bába... O que me parece é que independente da escolha que fizemos o sofrimento com a separação será sempre o mesmo. Intenso e doloroso!

Nos próximos dias venho aqui relatar como está sendo a nossa adaptação... Minha, da Maria e da vovó.



Abraços angustiantes e bom domingo.

Gisa.

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